Talvina de Campos (Gatti) م ? و 16 نوفمبر 1941

Talvina de Campos Gatti, faleceu no dia 16 de novembro de 1941, ás 12:00 horas na cidade de São Paulo, natural da cidade de Amparo, SP, e com residência fixa na cidade de Monte Alto, SP. Com a idade de setenta e sete anos (77), viúva de Gabriel Gatti, filha de Flamínio Machado de Campos e Anna Rosa de Souza Campos, declarou a morte: Amador Bueno de Campos Gatti , o óbito foi firmado pelo Dr. F. Chammas. A causa da morte foi: tumor hepático vesicular, insuficiência cardíaca. (câncer estava hospedada na casa de seu filho José de Campos Gatti, na rua Abílio Soares – sendo cuidada pela segunda esposa de seu filho a Tia Ondina de Medeiros Gatti). O sepultamento deu-se no cemitério São Paulo – mais tarde seu corpo foi transladado para a cidade de Monte Alto, por sua filha mais jovem a Tia Maria. Neste cemitério está sepultado José de Campos Gatti, e sua segunda esposa a Tia Ondina de Medeiros Gatti, e outros membros da família Gatti.

Talvina deixa: bens, e os filhos: José, Luiz, Benedicto, Orestes, Ercilia, Mathilde, Alberto, Paulo, Amador, João e Maria, todos maiores de idade. Talvina de Campos Gatti, não deixou testamento. Pertencia a nobre família paulista, aparentada com Amador Bueno.

Outas informações por Arlete: Quero acrescentar algumas informações sobre esse nosso antepassado: Amador Bueno da Ribeira não era de origem nobre. Ele era um rico fazendeiro, muito bem relacionado e admirado em S. Paulo. Em 1641 os comerciantes paulistas se revoltaram com decisões reais que os prejudicariam e resolveram criar o Reino de S. Paulo e para o título maior, o de rei, foram procurar Amador Bueno e diante de sua casa o aclamaram Rei do Reino de S. Paulo, porém ele recusou a oferta dizendo que não faria tal desagravo contra a casa de Bragança e jurou fidelidade ao novo rei de Portugal. Os paulistas ficaram furiosos e queriam se vingar de Amador Bueno, que conseguiu escapar e se refugiou no Convento de S. Bento, onde os frades o acolheram. Dias depois os paulistas fizeram o mesmo e essa revolta não teve conseqüencias. Seu nome continuou sendo homenageado pela família Bueno, havendo sempre um descendente com seu nome, chegando ao irmão de vovó Talvina, tio Amador, que conheci quando tinha uns 12 anos e que também me contou essa história, que já ouvira várias vezes de papai.